OS REGISTROS DE PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA NO CADÚNICO NOS
ÚLTIMOS DEZ ANOS INDICAM AVANÇOS E PREOCUPAÇÕES AO PODER PÚBLICO

De 2012 a 2020 houve crescimento no quantitativo de pessoas em situação de rua no Brasil, bem como o fortalecimento do CadÚnico enquanto dispositivo de acesso a políticas públicas sociais.

Edição: Samuel Júnior da Silva — POLOS/UFMG

O Estado de Roraima e sua capital, Boa Vista, são líderes no número de Pessoas em Situação de Rua registradas no CadÚnico em todo o país, quando considerada a proporção de PSR por 100 mil habitantes, devido à interface do fenômeno com as gravíssimas condições que se encontram os povos indígenas e os migrantes venezuelanos.

Edição: Samuel Júnior da Silva — POLOS/UFMG

Em 2021, em pleno avanço da pandemia no país, os registros de pessoas em situação de rua diminuíram preocupantemente, devido a dificuldades enfrentadas pelos municípios, com a falta de coordenação do Governo Federal e a diminuição de investimentos em políticas públicas sociais.

Já em 2022, após forte movimentação social e institucional, parte significativa dos municípios brasileiros começaram a realizar mutirões e buscas ativas em seus territórios, para a localização da população em situação de rua, chegando, em setembro desse ano, ao registro de 213.371 pessoas em situação de rua no CadÚnico.

Edição: Samuel Júnior da Silva — POLOS/UFMG

Segundo o Coordenador do Observatório da UFMG:

“é imprescindível que o novo Governo repactue com Estados e municípios o fortalecimento do CadÚnico como porta de entrada das políticas sociais com a população em situação de rua, coordenando as ações e restabelecendo as diretrizes para a efetivação de direitos desses cidadãos brasileiros”.

 

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