A I Jornada Direitos da Rua acontecerá entre os dias 23 de julho (Chacina da Candelária – RJ) à 19 de agosto (Massacre da Praça da Sé – SP).
Sabendo da importância deste pacto e iniciativa para enfrentar a segmentação da luta e fortalecer a unidade no contexto da rua. A rua, representa o abandono, a omissão e ações de repressão e violência do Estado, e setores conservadores-reacionários da sociedade, que não assumem estas pessoas e grupos como sujeitos políticos e de direitos, e sim, como objetos de desconforto social e racial, político, indesejáveis e matáveis.
A pauta afirmativa destes grupos dos Direitos da Rua são:
- Neste momento de Pandemia, reafirmamos junto a Sociedade e o Estado, a urgência de “Vacina no Braço e Comida no Prato!”;
- Denunciar e enfrentar as violências estruturais, institucionais e cotidiana contra os “Direitos da Rua”;
- Implementação das Diretrizes Nacionais de Atendimento às Crianças e Adolescentes em Situação de Rua;
- Exigimos a regulamentação já! Aos direitos das trabalhadoras e trabalhadores sexuais;
- Regularização do trabalho de “catadoras/es” de materiais reciclados e a compra pelo Estado e privado das coletas realizadas;
- Intersetorialidade com as Políticas e Programas de Moradia para as pessoas em situação de rua, como medida pública prioritária para a dignidade e justiça social e racial histórica desta população;
- Inclusão da população em situação de rua no censo decenal do IBGE. Fato esse, negado historicamente, que perpetua a invisibilidade, visto que o censo é o subsídio base para formulação e avaliação de políticas públicas. Há uma ação judicial movida pela Defensoria Pública da União, estamos vigilantes para que haja avanços.
Clique para acessar a carta convite da I JORNADA “DIREITOS DA RUA”.